terça-feira, 1 de setembro de 2009

Papel de parede - ele voltou!

História do Papel de Parede
"Os homens primitivos, nossos ancestrais, utilizavam da pintura para decorar as paredes de suas cavernas. Os desenhos e símbolos, que até hoje servem para o estudo da evolução humana, além de registrar sua história, também tinham um caráter decorativo que, assim como o registro de sua presença na terra, até hoje nos acompanha. A pintura das cavernas ou a decoração de uma sala de visitas, demonstra nossa necessidade de expressar nossa individualidade, e em última análise, uma maneira de demarcarmos nosso território.
O primeiro registro histórico sobre a utilização do Papel de Parede, como elemento decorativo, ocorreu na China. Os primeiros papéis foram produzidos rudimentarmente com palha de arroz, evoluindo posteriormente para o pergaminho vegetal. Inicialmente as pinturas eram feitas à mão por artesões, depois evoluiram para grandes carimbos de madeira decorativos que depois de entalhados por artistas eram embebidos em tinta para imprimir em sequência os desenhos. As tiras resultantes do processo eram então coladas nas paredes substituindo as tradicionais que ornavam os ricos palacetes dos mandarins, comerciantes e altos funcionários.
Nos séculos XVI e XVII, a Europa passa ter mais contato com a China e o Papel de Parede passa a ser utilizado pelos europeus para, inicialmente, decorar parte das paredes em substituição as telas e tapeçarias. É nesta época que ele passa a ser utilizado como border decorativo, contornando portas e janelas. Após sua introdução na Europa sabe-se que em 1630 aparece a primeira fábrica de Papel, o Papel-Toutisses (Papel Flocado) na cidade de Roven - França. Em 1634 a Inglaterra inicia a produção em Cambridge.
Os primeiros papéis já impressos aparecem na França em 1638. Os impressos e com relevos moldados em chapas de cobre são produzidos em 1700 na Alemanha. Em 1750 são impressos na inglaterra os primeiros papéis multicoloridos. Em 1770, instala-se em Paris uma fábrica de papéis pintados e flocados, com o sucesso alcançado pelo novo produto já em 1783 a indústria Manufatura Real empregava 400 artesãos. Em 1870 Juan Zuber instala na cidade de Rixheim uma fábrica de Papéis de Parede que funcionou ativamente até 1939. Nesta unidade foram aperfeiçoadas as técnicas de impressão com corantes, mas o grande marco foi o lançamento do primeiro rolo com mais de 4 metros lineares de papel pronto para uso.
No Brasil a introdução do Papel de Parede aparece com a forte imigração européia no final do século passado. Até 1930 ocorreu um pequeno consumo deste produto através das importações. Em função dos altos custos para trazer o produto para o Brasil, o Papel como Revestimento de Paredes foi esquecido. Por volta de 1960, com a modernização dos processos de produção, redução dos custos e consequentemente a popularização do revestimento como alternativa para decorar as paredes, amplia-se consideravelmente o consumo do produto na Europa, Estados Unidos, parte da América Latina e Brasil."
Sucesso nas decorações dos anos 70 e 80, o papel de parede está de volta com força total. Novas tecnologias aliadas a estampas e cores modernas reforçam as vantagens desse que é um dos meus produtos preferidos para revestimento.



Além da enooorme variedade de modelos e acabamentos, o papel de parede é uma alternativa de custo razoável, aplicação rápida e facilmente removível em caso de troca (dizem que só não se deve aplicar papel sobre papel, porque aí sim rasga na hora de tirar).

Hoje é permitido o uso do papel de parede inclusive em áreas molhadas; no entanto, é preciso escolher um modelo vinílico, mais resistente à umidade. Lógico que quanto menor o contato com a água, melhor né! Por isso, nada de aplicar dentro do box! (engraçadinha hahaha!)


Com estampas ou cores muito marcantes, melhor não aplicá-lo no ambiente todo, e sim em uma ou duas paredes, ou em detalhes, como cabeceiras de cama, para evitar a sobrecarga de informações. Também vale a regra para ambientes pequenos: quando mais estampa ou mais escura a cor, menor parecerá o ambiente. Isso não necessariamente se aplica em lavabos, que são locais onde as pessoas normalmente não permanecem por muito tempo. Então, a liberdade para ousar é maior. Assim como listras verticais alongam o pé-direito e listras horizontais ampliam a largura do ambiente. Existem também aquelas estampas geradas pela diferença de textura, tipo fosco/brilhoso, que são ótimas para dar movimento ao ambiente sem poluir.

Outra alternativa interessante para o revestimento de paredes é o tecido. Mas nunca, JAMAIS aplique tecido na parede sozinho! Contrate alguém especializado, porque o risco de desastre é bem grande. Aliás, vamos falar disso em outro tópico, pra não deixar ninguém cair em tentação (risos)! Falando nisso, no caso do papel de parede, não é assim tãão necessário contratar alguém para aplicar. Eu recomendo, a não ser que você tenha tempo e paciência de sobra. Além disso, se optar por um papel estampado, o mais complicado é emendar os desenhos, o que precisa ser levado em conta também no momento da compra (comprar uns metrinhos a mais, contando com os cortes). As emendas são inevitáveis, pois os rolos de papel de parede possuem metragem padrão de 10 metros por 53 centímetros, ou seja, a cada meio metro será preciso fazer uma emenda. O vendedor é a pessoa indicada para tirar as medidas e calcular a quantidade de material que será necessária para forrar um ambiente.

Seguem links das minhas fontes e de fornecedores de papel de parede mais conhecidos. Divirta-se!

http://www.casadopapeldeparede.com.br/

http://www.mirandagreen.com.br/

http://www.bucalo.com.br/

http://www.orlean.com.br/

http://www.sdsugestoes.com.br/

http://www.liderpapeldeparede.com.br/

domingo, 23 de agosto de 2009

Limpo e natural

Produtos de limpeza prometem eficiência sem substâncias químicas
Por Renata Agostini • 21/08/2009

Ninguém nega que os produtos de limpeza sejam uma verdadeira mão na roda no momento de cuidar da casa. Cada vez mais eficientes e práticos, eles fazem parte do cotidiano e são grandes armas na luta diária contra o encardido do azulejo ou aquela mancha insistente no uniforme das crianças. Porém, se por um lado, detergente, sabão em pó e limpa-vidros formam um time poderoso contra a sujeira, seu uso excessivo pode causar grandes transtornos ao meio ambiente e até problemas à sua saúde. Já que não dá para viver sem eles, uma alternativa pode ser descobrir os produtos de limpeza naturais, que prometem ser eficazes, mesmo sem substâncias químicas.

Ainda pouco conhecidos e raros no mercado brasileiro, estes produtos procuram na própria natureza soluções para a limpeza doméstica e descartam a adoção de tensoativos - substâncias responsáveis pela remoção da sujeira e pela formação da espuma -, corantes ou conservantes que agridam a natureza ou a saúde dos usuários. A linha Bio Wash, da empresa paulista Cassiopéia, por exemplo, segue este propósito e conta com seis tipos de produto: lava-louças, desengordurante, limpa-banheiro, lava-louças concentrado, lava-roupas e multi-uso, todos feitos a base de ingredientes vegetais. Segundo Eric Arthur Azevedo, gerente de marketing da empresa, a eficácia da linha, que, de acordo com ele, apresenta rendimento igual ou superior à concorrência, garante uma boa relação custo-benefício para o consumidor, além de não apresentar risco para pessoas alérgicas e crianças.

Eucalipto, citronela, óleo de laranja e capim limão são alguns dos materiais alternativos usados na fórmula dos produtos da Bio Wash. "Nenhum deles contêm derivados de petróleo, tensoativos, fosfatos ou produtos de origem animal. Os corantes utilizados foram extraídos de uma planta comestível. A idéia é que se a dona de casa pode comer, ela pode aplicar em sua casa", explica Eric Arthur Azevedo.

O manuseio de produtos covencionais ricos em detergente podem causar problemas na pele, como micoses e reações alérgicas, além de provocar o ressecamento cutâneo, esclarece a dermatologista Ana Carolina Rocha, da clínica Lavitalité. "Esses produtos contêm muitas substâncias químicas e acabam removendo o manto lipídico da pele, uma espécie de cobertura, composta por ceras e agentes hidratantes, que produzimos diariamente para servir como barreira. Por isso, o ressecamento é imediato", afirma.

A candidose é um tipo de micose que aparece nas mãos e é bastante comum em pessoas habituadas a lavar louça. Segundo a dermatologista, o uso de produtos detergentes e corrosivos tornam as cutículas mais permeáveis, o que as impede de proteger de forma eficaz a unha. Por isso as micoses aparecem em regiões queratinizadas.

Já as alergias podem se manifestar de diversas formas, em áreas delimitadas, com reflexos em todo o corpo, apresentando bolhas na superfície da pele ou coceira. "Pessoas alérgicas têm de ter cuidados redobrados, porque seu manto lipídico se torna sensível com muita facilidade. Os produtos de limpeza possuem substâncias muito fortes como perfume, emulsionantes, conservantes, corantes. Recomendo sempre que as pessoas usem luvas e máscaras quando forem cuidar da limpeza, porque você inala aquilo e caba ficando horas no seu organismo", comenta Ana Carolina Rocha.

O meio ambiente também acaba sofrendo com o uso abusivo dos produtos de limpeza convencionais, que reúnem em sua fórmula uma série de componentes tóxicos e, ao serem descartados, afetam a vida de microorganismos e de seres aquáticos maiores. Além de conterem detergentes que atuam na remoção de gorduras, eles trazem ainda essências, branqueadores, compostos para dar brilho e conservantes, substâncias com grande toxicidade, como explica o professor Gandhi Giordano, do departamento de engenharia sanitária e meio ambiente da UERJ. "Além do detergente, há outros coadjuvantes que dão auxilio para que o produto fique bem aos olhos do consumidor. Para que tenha cheiro agradável, aja mais rápido ou dure mais na despensa. Não tem a ver com a ação de limpeza", esclarece.

Pensando nos danos a natureza, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisa as fórmulas e registra os produtos que possuem detergentes biodegradáveis, uma exigência da lei brasileira. Apesar dos esforços do órgão para regularizar o setor, ainda é possível encontrar nas prateleiras diversos produtos fora das especificações legais. "A Anvisa verifica se os componentes são biodegradáveis, porque tóxicos todos são. Muitos produtos ainda desrespeitam a lei, em geral, aqueles de segunda linha, vendidos em subúrbios ou em mercados não qualificados", diz Gandhi Giordano.

Segundo o professor, os produtos de limpeza naturais podem ser uma alternativa para o problema, mas devido a sua produção incipiente e pouca entrada no mercado, não podem ser considerados uma solução para a questão ambiental. "Não sei se teríamos como produzir em larga escala para atender a população em curto prazo. O que temos de fazer é nos preocuparmos em consumir menos, apenas o necessário. Detergente para louça, para a pia, limpa- vidros, para o piso da sala, do banheiro. Usamos uma quantidade enorme de produtos", enumera.

De olho no perigo dos produtos de limpeza, o Greepeace preparou algumas dicas para quem deseja substituir seu uso por alternativas caseiras que, além de não serem poluentes, são bastante econômicas. O vinagre de cozinha é o primeiro da lista. Diluído em água, pode ser usado como desengordurante, removedor de manchas e odores e ainda ajuda na limpeza de azulejos e panelas.

O bicarbonato de sódio, também em solução aquosa, pode ser um aliado na limpeza de pias, bidês e vasos sanitários por sua ação desinfetante. Ele pode substituir o removedor de limo à base de cloro dos azulejos e ser de grande utilidade na limpeza de panelas manchadas.

Você pode ainda experimentar produzir seus próprios produtos de limpeza. A partir de materiais como limão, sabão em barra e folhas de eucalipto é possível fazer detergente e desinfetante caseiros. A dica é do "Programa nacional da racionalização do uso dos derivados do petróleo e do gás natural", do Ministério de Minas e Energia.

Receita de detergente caseiro

Ingredientes:
- 200 g de sabão em pedra (de glicerina ou de coco) picado
- 3 litros de água
- suco coado de 1 limão
- 3 colheres de sopa de amoníaco
Modo de Preparo:
Coloque em um balde 2,5 l de água e o suco de limão. Coloque o sabão com a água restante numa panela e aqueça em fogo baixo, mexendo bem até dissolver. Em seguida despeje o sabão no balde e mexa bem, acrescentado o amoníaco. Continue mexendo até estar tudo muito bem misturado. Está pronto, guarde o detergente em recipientes não-metálicos bem tampados. Rende aproximadamente 3 litros de detergente.
* Em dias frios, o sabão do detergente pode coagular, para que vote a normal é preciso agitá-lo bem ou aquecê-lo levemente.

Receita de desinfetante caseiro

Ingredientes:
- sobras de sabão (de preferência feito com gordura vegetal) picadas- 1 litro de álcool líquido
- 4 litros de água
- cerca de 30 a 40 folhas verdes de eucalipto ou tintura de eucalipto pronta
Modo de Preparo:
Deixe as folhas de molho no álcool durante dois dias, até formar uma "tintura". Ferva 1/4 da água com o sabão em fogo baixo, mexendo sempre, até dissolvê-lo. Tirar do fogo e juntar ao restante da água acrescentando a tintura das folhas, misturando tudo muito bem. Está pronto para armazenar e usar.
Fonte: MSN Mulher

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Meio ambiente, meu ambiente - Carlos Solano

Ok, ok, deixei meu blog meio abandonado por uns tempos e por diversos motivos. Mas essa semana estou com a corda toda! (risos) Na última semana de férias, estou encontrando tanta informação boa que sou obrigada a compartilhá-la!

Comecemos do começo: esses dias recebi um e-mail de uma colega de trabalho (que nem é tão chegada assim) sobre um curso que o Carlos Solano estaria promovendo em Floripa hoje e amanhã. Acabei não podendo fazer o curso ("Casa Natural") por não estar na cidade, mas li a programação e fiquei com aqueeela dor-de-cotovelo :-( Deve ser fantástico! Para mim, filha de bruxinha :-) interessou bastante. Então fui atrás de mais informações sobre ele e seus estudos. Achei esse artigo publicado na revista Bons Fluidos em fevereiro de 2007. E ainda tem gente que não dá bola pra famosa "sabedoria dos antigos"!

Estamos na exata hora de arregaçar as mangas e dar um bom arranjo na casa desarranjada. Tudo isso também para deixar a terra, a água e o ar puros para quem vier à nossa frente. Veja só que coisa boa!

"Hoje é dia de glória, hoje é dia de vitória!”, clamou dona Francisca, minha faxineira ecológica, que, apesar do otimismo natural, já está ficando preocupada. Tudo por causa do “meu ambiente”. De princípio, não entendi. Mas depois descobri que ela, nascida entre as sempre-vivas dos campos, ama profundamente o meio ambiente, que, por engano ou por acerto, chama de “meu ambiente”. Eu nem discuti. O planeta é a grande casa de todos nós, e o que acontecer à Terra acontecerá aos filhos da Terra...


“Mais vale uma palavra antes que duas depois”, diz Francisquinha, que sabe: as pequenas ações do dia-a-dia, quando realizadas por milhares de pessoas, se tornam muito grandes. E como a situação mundial não está para brincadeiras, fizemos, ela e eu, uma listinha de cuidados urgentes com o meu ambiente. Ou será com o seu? Não importa. Mãos à obra!

Fique limpo

Os desinfetantes e detergentes comuns, coloridos e perfumados, descem pelos esgotos e poluem rios e mares. Produto químico, só biodegradável (isso vem escrito no rótulo). Mas as receitas de dona Francisca não prejudicam o planeta e custam menos! “Olha para você ver!”, ela me diz. Limpa tudo: quatro colheres de sopa de bicarbonato de sódio, uma de vinagre branco, ou de suco de limão, em 1 litro de água morna. Pasta de limpeza: deixar os restos de sabão de molho em um pouco de água (até formar uma pasta) e misturar uma colher de sopa de vinagre e duas de açúcar. Prontinho! Para desentupir ralo de pia ou desinfetar o banheiro: bicarbonato de sódio com vinagre branco em água fervente. E basta! Na hora de encerar o chão ou lustrar os móveis: uma parte de óleo vegetal (linhaça é bom) e outra de suco de limão ou vinagre. Fica um brinco! Casos de umidade: um pote com pedaços de carvão ou giz dentro dos armários. E para desodorizar o ambiente? Quatro colheres de sopa de vinagre num pratinho, sob um móvel. As plantas também são boas purificadoras do ar. Para encerrar a parte de dona Francisca, nada de desperdícios! Evite os produtos descartáveis ou vendidos em bandejas de isopor, que aumentam os lixões. Siga o exemplo da comadre, que ainda prefere o coador, a sacola e o guardanapo de pano, o copo de vidro, enfim, tudo que se pode usar novamente.

Fique em paz

“A educação humanitária é um caminho para a paz”, diz o Instituto Nina Rosa (www.ninarosa.org), que produziu o emocionante vídeo A Carne É Fraca, sobre a trajetória de um bife antes de chegar a sua mesa. No filme, fica demonstrado que o hábito de comer carne contribui enormemente para o processo de aquecimento global. A causa maior do terrível desmatamento é a necessidade de criar pastagens para o gado de corte, a base da alimentação humana atual.

Fique vivo

Antes de fazer supermercado, consulte a lista de produtos com e sem transgênicos, pois até hoje não se sabe bem o efeito desse tipo de alimento sobre a saúde: www.greenpeace.org.br/consumidores. E não deixe de assistir o fantástico documentário Uma Verdade Inconveniente, no cinema ou em DVD. No filme, Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos, alerta sobre o aquecimento global: “Essa é a crise mais urgente e perigosa que a humanidade já viveu. Dizem os mais importantes cientistas que temos no máximo dez anos para agir, senão chegaremos a um ponto sem volta. Se o Pólo Norte, a Groenlândia ou a Antártida derreterem, será difícil recuperar o balanço climático que propiciou o avanço da civilização. Porém cada um de nós ainda pode fazer algo”, como plantar árvores, economizar água e luz, escolher um carro menos poluente, reduzir ou evitar o consumo de carne.

Hoje é dia de vitória? Eu acredito! É hora de arregaçar as mangas e dar um bom arranjo na casa desarranjada. Agindo assim, “atrás de nós virá o que de bom nos fará!”, diz a querida Francisquinha.

Carlos Solano é arquiteto e escritor, autor de livros de arquitetura e de Feng Shui.

E-mail: carlosolano@ig.com.br


Gostaram? Eu adorei! Ok, não gostei muito da parte da "trajetória de um bife antes de chegar a sua mesa", acho que não quero ver esse vídeo (risos)... E para conhecer mais, acessem:
http://bonsfluidos.abril.com.br e www.carlossolano.com.br

quinta-feira, 23 de julho de 2009

LED - a luz do século XXI


Hoje em dia, tudo é led. Em todo lugar, você reconhece aquela iluminação diferente e arrojada, e logo alguém dispara: "Legal né? É led!" Eu sempre fazia cara de "oh, que interessante!" mas, no fundo, nunca soube direito o que era. Resolvi pesquisar... e tcharammm! Encontrei essa matéria no Arcoweb, originalmente extraída de uma reportagem de Jaime Silva publicada na edição 55 de Finestra, em dezembro do ano passado, e descobri que a sigla LED significa "light emitting diode" ou no bom português, diodos emissores de luz. Continuei sem entender muito (risos) mas, basicamente, são aquela luzinha de espera dos aparelhos eletroeletrônicos. E depois descobri que sua utilização, atualmente, ultrapassa beeem o básico. Confira!

"Os primeiros leds comerciais foram lançados no final da década de 1960, na cor vermelha, para uso em sinalização de baixa potência, caso dos painéis eletrônicos. Em edificações, foram muito empregados em terminais de centrais de combate a incêndio. Como elemento de iluminação, principalmente nos campos arquitetônico e decorativo, vêm sendo adotados há cerca de dez anos, mas ainda com baixa oferta de potência luminosa (lumens). “Há aproximadamente cinco anos, a disponibilidade de potências aumentou bastante, melhorando essas aplicações”, observa Fernando Romano, engenheiro de vendas da Osram. Durante os jogos Pan-Americanos de 2007, por exemplo, 245 quiosques instalados na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, foram iluminados por leds.

Mas a aplicação em fachadas exige suportes e proteção contra intempéries, salinidade (se a edificação estiver próximo ao mar), descargas atmosféricas e outros agentes agressores. Normalmente, os leds são montados em painéis mecânicos, parafusados à estrutura do edifício, podendo-se usar barras, chapas e estruturas metálicas. “Não há grande peso envolvido, mas muitas dessas estruturas precisam ter alta rigidez, devido à ação dos ventos e outros fenômenos”, observa Romano. A durabilidade do led está associada ao projeto, exigindo adequação eletrônica e térmica. “Se esses aspectos não forem observados, ocorrerá baixa vida útil, forte declínio de fluxo luminoso em pouco tempo de uso e mudanças de cores”, adverte Romano, destacando que os leds permitem personalizar projetos e designs. Trata-se de um tubo de vácuo de vidro constituído por dois eletrodos. O diodo é um elemento de circuito que tem a propriedade de conduzir a corrente elétrica apenas em um sentido. Quando energizado, emite luz visível.

As principais indústrias vêm investindo pesado para produzir leds cada vez mais econômicos e duráveis, visando substituir parcialmente as lâmpadas incandescentes e as fluorescentes compactas. Prevê-se para breve a primeira lâmpada led destinada a tomar o lugar das incandescentes convencionais. A Lightfair, feira de iluminação realizada em maio de 2008, em Las Vegas (EUA), apresentou novas aplicações para iluminação pública e de estacionamentos, balcões, residências e escritórios. As pesquisas estão mais avançadas nos Estados Unidos, Japão, Taiwan, China e Coréia do Sul, países que pretendem tornar a tecnologia viável para a iluminação residencial, industrial e pública, no menor período de tempo possível. A cidade de Düsseldorf, na Alemanha, por exemplo, começou a substituir cerca de 10 mil lâmpadas a gás do centro antigo por leds.

A vida útil desses componentes é superior a 50 mil horas, mas o investimento em pesquisas poderá elevá-la para até 100 mil horas nos próximos dez anos. Há informações de que a Ledtronics desenvolveu, nos Estados Unidos, lâmpadas comerciais de led que duram até 11 anos. Outras vantagens são o pequeno tamanho e a variação de intensidade de luz. Com o decorrer das pesquisas, esperam-se ainda leds com maior intensidade luminosa, mais econômicos e com grande flexibilidade de design. Mas, no momento, o grande problema ainda é o preço.


Variação de cores

“No século 21, os leds estarão na mira dos consumidores que desejam produtos de alta qualidade. Por isso, a aplicação desses pequenos pontos de luz é cada vez mais procurada, por ser flexível e econômica”, afirma José Guilherme Sartori, gerente de vendas da Osram. Segundo ele, entre os numerosos atributos dos leds está a variação de cores, diferentemente do que ocorre com as lâmpadas incandescentes. Dependendo do material utilizado em sua composição, pode ser vermelha, amarela, verde e azul. A luz branca pode ser produzida por meio da mistura das cores azul, verde e vermelha ou ainda do led azul com fósforo amarelo.

Sartori informa que existem módulos com placas flexíveis, que possibilitam a montagem em perfis e contornos, adequando-se ao projeto arquitetônico, com formatos e cores diferentes. “Capaz de proporcionar concepções de iluminação mais eficientes, funcionais e artísticas, a novidade permite pôr em prática idéias que antes ficavam só nas pranchetas”, ele conclui."

Para mais informações, consulte as minhas fontes!

www.arcoweb.com.br

www.osram.com.br