sexta-feira, 24 de julho de 2009

Meio ambiente, meu ambiente - Carlos Solano

Ok, ok, deixei meu blog meio abandonado por uns tempos e por diversos motivos. Mas essa semana estou com a corda toda! (risos) Na última semana de férias, estou encontrando tanta informação boa que sou obrigada a compartilhá-la!

Comecemos do começo: esses dias recebi um e-mail de uma colega de trabalho (que nem é tão chegada assim) sobre um curso que o Carlos Solano estaria promovendo em Floripa hoje e amanhã. Acabei não podendo fazer o curso ("Casa Natural") por não estar na cidade, mas li a programação e fiquei com aqueeela dor-de-cotovelo :-( Deve ser fantástico! Para mim, filha de bruxinha :-) interessou bastante. Então fui atrás de mais informações sobre ele e seus estudos. Achei esse artigo publicado na revista Bons Fluidos em fevereiro de 2007. E ainda tem gente que não dá bola pra famosa "sabedoria dos antigos"!

Estamos na exata hora de arregaçar as mangas e dar um bom arranjo na casa desarranjada. Tudo isso também para deixar a terra, a água e o ar puros para quem vier à nossa frente. Veja só que coisa boa!

"Hoje é dia de glória, hoje é dia de vitória!”, clamou dona Francisca, minha faxineira ecológica, que, apesar do otimismo natural, já está ficando preocupada. Tudo por causa do “meu ambiente”. De princípio, não entendi. Mas depois descobri que ela, nascida entre as sempre-vivas dos campos, ama profundamente o meio ambiente, que, por engano ou por acerto, chama de “meu ambiente”. Eu nem discuti. O planeta é a grande casa de todos nós, e o que acontecer à Terra acontecerá aos filhos da Terra...


“Mais vale uma palavra antes que duas depois”, diz Francisquinha, que sabe: as pequenas ações do dia-a-dia, quando realizadas por milhares de pessoas, se tornam muito grandes. E como a situação mundial não está para brincadeiras, fizemos, ela e eu, uma listinha de cuidados urgentes com o meu ambiente. Ou será com o seu? Não importa. Mãos à obra!

Fique limpo

Os desinfetantes e detergentes comuns, coloridos e perfumados, descem pelos esgotos e poluem rios e mares. Produto químico, só biodegradável (isso vem escrito no rótulo). Mas as receitas de dona Francisca não prejudicam o planeta e custam menos! “Olha para você ver!”, ela me diz. Limpa tudo: quatro colheres de sopa de bicarbonato de sódio, uma de vinagre branco, ou de suco de limão, em 1 litro de água morna. Pasta de limpeza: deixar os restos de sabão de molho em um pouco de água (até formar uma pasta) e misturar uma colher de sopa de vinagre e duas de açúcar. Prontinho! Para desentupir ralo de pia ou desinfetar o banheiro: bicarbonato de sódio com vinagre branco em água fervente. E basta! Na hora de encerar o chão ou lustrar os móveis: uma parte de óleo vegetal (linhaça é bom) e outra de suco de limão ou vinagre. Fica um brinco! Casos de umidade: um pote com pedaços de carvão ou giz dentro dos armários. E para desodorizar o ambiente? Quatro colheres de sopa de vinagre num pratinho, sob um móvel. As plantas também são boas purificadoras do ar. Para encerrar a parte de dona Francisca, nada de desperdícios! Evite os produtos descartáveis ou vendidos em bandejas de isopor, que aumentam os lixões. Siga o exemplo da comadre, que ainda prefere o coador, a sacola e o guardanapo de pano, o copo de vidro, enfim, tudo que se pode usar novamente.

Fique em paz

“A educação humanitária é um caminho para a paz”, diz o Instituto Nina Rosa (www.ninarosa.org), que produziu o emocionante vídeo A Carne É Fraca, sobre a trajetória de um bife antes de chegar a sua mesa. No filme, fica demonstrado que o hábito de comer carne contribui enormemente para o processo de aquecimento global. A causa maior do terrível desmatamento é a necessidade de criar pastagens para o gado de corte, a base da alimentação humana atual.

Fique vivo

Antes de fazer supermercado, consulte a lista de produtos com e sem transgênicos, pois até hoje não se sabe bem o efeito desse tipo de alimento sobre a saúde: www.greenpeace.org.br/consumidores. E não deixe de assistir o fantástico documentário Uma Verdade Inconveniente, no cinema ou em DVD. No filme, Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos, alerta sobre o aquecimento global: “Essa é a crise mais urgente e perigosa que a humanidade já viveu. Dizem os mais importantes cientistas que temos no máximo dez anos para agir, senão chegaremos a um ponto sem volta. Se o Pólo Norte, a Groenlândia ou a Antártida derreterem, será difícil recuperar o balanço climático que propiciou o avanço da civilização. Porém cada um de nós ainda pode fazer algo”, como plantar árvores, economizar água e luz, escolher um carro menos poluente, reduzir ou evitar o consumo de carne.

Hoje é dia de vitória? Eu acredito! É hora de arregaçar as mangas e dar um bom arranjo na casa desarranjada. Agindo assim, “atrás de nós virá o que de bom nos fará!”, diz a querida Francisquinha.

Carlos Solano é arquiteto e escritor, autor de livros de arquitetura e de Feng Shui.

E-mail: carlosolano@ig.com.br


Gostaram? Eu adorei! Ok, não gostei muito da parte da "trajetória de um bife antes de chegar a sua mesa", acho que não quero ver esse vídeo (risos)... E para conhecer mais, acessem:
http://bonsfluidos.abril.com.br e www.carlossolano.com.br

quinta-feira, 23 de julho de 2009

LED - a luz do século XXI


Hoje em dia, tudo é led. Em todo lugar, você reconhece aquela iluminação diferente e arrojada, e logo alguém dispara: "Legal né? É led!" Eu sempre fazia cara de "oh, que interessante!" mas, no fundo, nunca soube direito o que era. Resolvi pesquisar... e tcharammm! Encontrei essa matéria no Arcoweb, originalmente extraída de uma reportagem de Jaime Silva publicada na edição 55 de Finestra, em dezembro do ano passado, e descobri que a sigla LED significa "light emitting diode" ou no bom português, diodos emissores de luz. Continuei sem entender muito (risos) mas, basicamente, são aquela luzinha de espera dos aparelhos eletroeletrônicos. E depois descobri que sua utilização, atualmente, ultrapassa beeem o básico. Confira!

"Os primeiros leds comerciais foram lançados no final da década de 1960, na cor vermelha, para uso em sinalização de baixa potência, caso dos painéis eletrônicos. Em edificações, foram muito empregados em terminais de centrais de combate a incêndio. Como elemento de iluminação, principalmente nos campos arquitetônico e decorativo, vêm sendo adotados há cerca de dez anos, mas ainda com baixa oferta de potência luminosa (lumens). “Há aproximadamente cinco anos, a disponibilidade de potências aumentou bastante, melhorando essas aplicações”, observa Fernando Romano, engenheiro de vendas da Osram. Durante os jogos Pan-Americanos de 2007, por exemplo, 245 quiosques instalados na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, foram iluminados por leds.

Mas a aplicação em fachadas exige suportes e proteção contra intempéries, salinidade (se a edificação estiver próximo ao mar), descargas atmosféricas e outros agentes agressores. Normalmente, os leds são montados em painéis mecânicos, parafusados à estrutura do edifício, podendo-se usar barras, chapas e estruturas metálicas. “Não há grande peso envolvido, mas muitas dessas estruturas precisam ter alta rigidez, devido à ação dos ventos e outros fenômenos”, observa Romano. A durabilidade do led está associada ao projeto, exigindo adequação eletrônica e térmica. “Se esses aspectos não forem observados, ocorrerá baixa vida útil, forte declínio de fluxo luminoso em pouco tempo de uso e mudanças de cores”, adverte Romano, destacando que os leds permitem personalizar projetos e designs. Trata-se de um tubo de vácuo de vidro constituído por dois eletrodos. O diodo é um elemento de circuito que tem a propriedade de conduzir a corrente elétrica apenas em um sentido. Quando energizado, emite luz visível.

As principais indústrias vêm investindo pesado para produzir leds cada vez mais econômicos e duráveis, visando substituir parcialmente as lâmpadas incandescentes e as fluorescentes compactas. Prevê-se para breve a primeira lâmpada led destinada a tomar o lugar das incandescentes convencionais. A Lightfair, feira de iluminação realizada em maio de 2008, em Las Vegas (EUA), apresentou novas aplicações para iluminação pública e de estacionamentos, balcões, residências e escritórios. As pesquisas estão mais avançadas nos Estados Unidos, Japão, Taiwan, China e Coréia do Sul, países que pretendem tornar a tecnologia viável para a iluminação residencial, industrial e pública, no menor período de tempo possível. A cidade de Düsseldorf, na Alemanha, por exemplo, começou a substituir cerca de 10 mil lâmpadas a gás do centro antigo por leds.

A vida útil desses componentes é superior a 50 mil horas, mas o investimento em pesquisas poderá elevá-la para até 100 mil horas nos próximos dez anos. Há informações de que a Ledtronics desenvolveu, nos Estados Unidos, lâmpadas comerciais de led que duram até 11 anos. Outras vantagens são o pequeno tamanho e a variação de intensidade de luz. Com o decorrer das pesquisas, esperam-se ainda leds com maior intensidade luminosa, mais econômicos e com grande flexibilidade de design. Mas, no momento, o grande problema ainda é o preço.


Variação de cores

“No século 21, os leds estarão na mira dos consumidores que desejam produtos de alta qualidade. Por isso, a aplicação desses pequenos pontos de luz é cada vez mais procurada, por ser flexível e econômica”, afirma José Guilherme Sartori, gerente de vendas da Osram. Segundo ele, entre os numerosos atributos dos leds está a variação de cores, diferentemente do que ocorre com as lâmpadas incandescentes. Dependendo do material utilizado em sua composição, pode ser vermelha, amarela, verde e azul. A luz branca pode ser produzida por meio da mistura das cores azul, verde e vermelha ou ainda do led azul com fósforo amarelo.

Sartori informa que existem módulos com placas flexíveis, que possibilitam a montagem em perfis e contornos, adequando-se ao projeto arquitetônico, com formatos e cores diferentes. “Capaz de proporcionar concepções de iluminação mais eficientes, funcionais e artísticas, a novidade permite pôr em prática idéias que antes ficavam só nas pranchetas”, ele conclui."

Para mais informações, consulte as minhas fontes!

www.arcoweb.com.br

www.osram.com.br

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Ecoprodutos

Postando diretamente de Curitiba, aproveitando o restinho das férias :-(
Tudo que é bom, uma hora acaba... mas isso é interessante, senão não teria graça e a gente não ficaria esperando ansiosamente pelas próximas férias (risos)!

Filosofias à parte, achei essa matéria no Bolsa de Mulher - Mundo Melhor, escrita pela Cláudia Levron em 16/07. Curtam comigo!

ECOPRODUTOS - Lindos, modernos, práticos e ecológicos! Dá pra ser feliz sem poluir...

"Ser pioneiro, abrir caminho, enfrentar o novo, dar exemplo. A tarefa não é fácil, principalmente, quando envolve o meio-ambiente. O lado bom é que o mundo está mudando. Até mesmo o corporativo. Algumas empresas se mostram sensíveis à causa. E desbravam os caminhos da sustentabilidade para uma vida melhor e mais viável.

No âmbito corporativo, organizações começam a entender que preservar o meio-ambiente é acreditar no futuro. A meta básica é a diminuição da poluição. Matérias-primas recicláveis ou naturais estão substituindo as prejudiciais à natureza. Cada vez mais, as empresas desenvolvem pesquisas para criar produtos ecologicamente corretos e promovem ações de conscientização. Ao agirem em prol do desenvolvimento sustentável, mudam comportamentos e ajudam a salvar o planeta.

Exemplos a serem seguidos

A Coza, empresa familiar gaúcha criada em 1983, fabrica produtos de utilidade doméstica sem descuidar do meio-ambiente e das questões ligadas à ecologia. Em 2006, as três irmãs Zatti, diretoras da Coza, incluíram a empresa no seleto grupo das organizações que usam biopolímeros - material biodegradável.

A implantação do segmento Ecodesign na Coza associou, de maneira criativa e responsável, o design moderno das peças ao compromisso com a causa ecoambiental. As linhas Bio, Native e Organic foram criadas dentro desse conceito de preservação ambiental:

A Bio é composta por itens de mesa, banho e decoração que misturam elementos orgânicos ao plástico. É produzida com a adição de lignina - uma substância que une as fibras da celulose ao linho, cânhamo e sisal, injetados com o polipropileno. A mistura diferenciada confere às peças aparência e aroma de madeira com qualidade e resistência do plástico.

A Organic apresentou o primeiro produto em plástico 100% biodegradável. As peças são feitas com o bioplástico, matéria orgânica extraída do amido da batata. Segundo Cristina Zatti, principal designer e responsável pelo desenvolvimento de produtos da Coza, possui as mesmas características do polipropileno, mas se decompõem com facilidade, a partir de 18 semanas enterradas.

De acordo com Cristina, a linha Native tem peças produzidas de um novo biopolímero, totalmente brasileiro e atóxico, composto de fibras e casca do coco. Tem de 35% de biopolímero de coco e 65% de plástico polipropileno.

Exemplo tipo exportação

A diretora da empresa afirma que as novidades aumentaram as vendas dentro e fora do país. "As exportações cresceram principalmente para a Europa, com destaque para a França e a Escandinávia," especifica Cristina Zatti. A irmã, Daniela Zatti, diretora comercial da marca, diz que a Coza não descansa: "Estamos sempre de olho, pesquisando novos materiais onde poderemos encontrar alternativas de preservação do meio-ambiente".

Além dos produtos comercializados, a empresa busca provocar o menor impacto ambiental possível na fábrica localizada em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul. Segundo as diretoras, a Coza trata a água da chuva e a aproveita no resfriamento dos moldes de plástico. Também recicla a sucata de polipropileno. Há mais de cinco anos, usa papel do tipo "ecograph", que não passa por clareamento químico feito com cloro, altamente poluente. A empresa não aplica verniz UV na produção de seus catálogos, por inviabilizar a reciclagem do papel, e evita embalagens, o que reduz a produção de lixo."

Legal não? Os produtos da Coza, além de ecologicamente corretos, são bonitos! Abaixo tem um link pra um slideshow que mostra os produtos Eco:

http://msn.bolsademulher.com/galerias/eco_produtos/84983/1

Para mais informações, visite o site: www.coza.com.br


domingo, 5 de julho de 2009

18 ícones do design que resistem ao tempo

"Há roupas, sapatos, estampas e estilos que são tão fortes e marcantes que atravessam os anos sendo revisitados. Com o design não é diferente. Arquitetos e designers criaram peças há mais de 80 anos, como é o caso da cadeira Wassily, desenhada pelo arquiteto Marcelo Breuer. Seu desenho é tão atemporal que resiste até hoje e marca presença em inúmeros projetos de decoração de interiores. Ou a Thonet - a mais antiga cadeira, criada no século 19 por Michel Thonet -, que ainda hoje é produzida. Confira a história de 18 ícones do design de mobiliário selecionados pela reportagem do Terra.



1) Cadeira Wassily
Esta cadeira foi projetada em 1925 pelo arquiteto e designer húngaro Marcel Breuer (1902-1981) para decorar a casa do pintor Wassily Kandinsky. Na época, ambos eram professores da Bauhaus - escola de design, artes plásticas e arquitetura que surgiu na Alemanha (1919-1933). Breuer integrou o movimento modernista e desenvolveu móveis em tubo de aço curvado - base de muitas estruturas do mobiliário moderno. Em homenagem ao arquiteto, a Tok & Stok batizou a peça de Poltrona Breuer, que tem acabamento cromado; assento, braços e encosto são de couro reconstituído.




2) Cadeira Panton

Esta peça cheia de curvas é um bom exemplo do estilo do arquiteto e designer dinamarquês Verner Panton (1926-1998), que introduziu a estética pop no mobiliário e na arquitetura de interiores nos anos 1960. Idealizada em 1960 e produzida em série a partir de 1967, a Panton foi a primeira cadeira confeccionada totalmente em plástico. Graças à sua forma inusitada figura em coleções de renomados museus do mundo.

3) Sofá Togo
Nem precisa sentar; só de olhar percebe-se que o sofá criado pelo designer francês Michel Ducaroy (1925), em 1973, é superconfortável. A criação é o resultado das pesquisas do designer na década de 1970. Na época, novos chegavam ao mercado, como as fibras sintéticas, que ele passou a utilizar em sofás como o Togo. Esse móvel oferece inúmeras possibilidades de tecidos, cores e combinações de módulos.


4) Cadeira Bertoia

A linha Bertoia nasceu no estúdio de Hans e Florence Knoll, onde o designer Harry Bertoia (1915-1978) desenvolveu seus estudos sobre metal e criou peças que se tornariam ícones do design. A peça, formada por uma tela que se assemelha a um cesto, valoriza a funcionalidade e a flexibilidade do material em uma estrutura de aço curvado e soldado. Lançada em 1952, incorporada à coleção Knoll, sobrevive até hoje compondo as mais diversas decorações de interiores.


5) Chaise Le Corbusier
Também chamada de LC4, a chaise longue criada pelo arquiteto e designer Le Corbusier - ou Charles Édouard Jeanneret-Gris (1887-1965) - parece flutuar no ar. Exposta no salão de outono em Paris, em 1929, a chaise segue as curvas naturais do corpo numa estrutura de metal e couro. Afinal a natureza, que fez parte da infância do artista, inspirou muitos de seus trabalhos, que influenciaram renomados arquitetos modernistas brasileiros, como Lúcio Costa (1902-1998) e Oscar Niemeyer (1907).




6) Poltrona Mole
Essa peça criada em 1957 pelo arquiteto carioca Sérgio Rodrigues, tornou-se um móvel representativo da identidade nacional e colaborou na projeção do Brasil no cenário internacional. A peça é destaque permanente do MoMa, em Nova York. Resultado da busca da funcionalidade do sentar o prazer do descanso, o móvel retrata a cultura brasileira, pois entre os materiais está o jacarandá, couro natural, redes e catres.





7) Poltrona Barcelona

A poltrona foi criada em 1929 pelo arquiteto norte-americano Mies Van Der Rohe (1886-1969) para o pavilhão alemão da Exposição Universal de Barcelona, na Espanha. Duas peças foram colocadas no espaço para que o rei e a rainha espanhóis se sentassem nelas como se estivessem em seus tronos. A peça foi o marco da Bauhaus - escola de design, artes plásticas e arquitetura que surgiu na Alemanha (1919-1933). Uma única estrutura de aço chapado e estofado de couro botonê, costurado à mão, elevaram a Barcelona ao status de ícone do design moderno.



8) Mesa de jantar Saarinen
A linha Tulip, do arquiteto finlandês Eero Saarinen (1910), é um exemplo de design atemporal. Em sociedade com Charles Eames, ele desenvolveu uma série de móveis inovadores na década de 1930, utilizando resinas plásticas e fibras de vidro, materiais até então usados apenas em áreas industriais. Criada em 1956, a mesa originalmente tinha o objetivo de possibilitar o uso com várias cadeiras, já que não possui pernas nas extremidades. Seu desenho inovador é traduzido por base delgada que se une ao tampo. Um refinamento de formas.

9) Mesa de centro Noguchi

A mesa de centro Noguchi é uma verdadeira escultura criada pelo designer, pintor e escultor Isamu Noguchi (1904-1988). Nascido em Los Angeles, filho de uma escritora norte-americana e de um poeta japonês, ele sempre buscou a solução para problemas tanto cotidianos quanto estéticos, aliando a arte ao utensílio. Esta peça é formada somente por três elementos: tampo de vidro e duas peças interligadas de madeira, que servem de base. Extremamente simples, a mesa une forma e função e lembra a formação de escultor de seu criador.


10) Cadeira DAR
Também conhecida como cadeira Eiffel, esta peça foi criada pelo casal de arquitetos norte-americanos Charles e Ray Eames (1907-1978 e 1912-1989, respectivamente), pioneiros na experimentação, o que rendeu uma grande produção de criações atemporais. A cadeira moldada em plástico é uma delas, agora produzida em acrílico. Sua base estruturada em aço inox deixa o acento em concha "flutuar". O design criado em 1948 funciona bem até hoje nos mais diversos projetos de decoração.



11) Poltrona Egg
Seu formato semelhante a um ovo foi o mote desta peça desenhada em 1957 pelo arquiteto Arne Jacobsen (1902-1971). Nascido em Copenhagen, na Dinamarca, Jacobsen foi também decorador, professor e designer de móveis, têxtil e de cerâmicas. Considerada hoje um ícone do design mundial, a Egg foi criada para o Hotel Royal SAS, de Copenhagen, também projetado pelo arquiteto.




12) Poltrona Swan
A peça também foi desenhada por Arne Jacobsen, juntamente com a Poltrona Egg. Ambas foram criadas para o lobby e lounge do hotel dinamarquês Royal Hotel. Essa peça marcou época por ser inovadora em termos de design - repare a forma totalmente curvilínea - e sua inovação tecnológica.







13) Poltrona Eames
Um conjunto clássico do século 20, a poltrona e o pufe Eames foram desenhados em 1956 por Charles e Ray Eames (1907-1978 e 1912-1989, respectivamente). Desde a criação, nunca deixaram de ser produzidos e comercializados. O uso de chapas de madeira curva revolucionou as técnicas construtivas da época. A poltrona em formato de concha, com o assento e encosto revestidos de couro, vira uma confortável espreguiçadeira quando usada juntamente com o pufe. Ideal para compor cantos de leitura e bibliotecas.



14) Poltrona Tulipa
A peça foi desenhada em 1965 pelo francês Pierre Paulin (1927), considerado um dos mais importantes designers do século 20, ao lado de Charles e Ray Eames, Eero Saarinen e Harry Bertoia. Essa cadeira revolucionou o estilo de vida da sociedade da época devido ao seu desenho inovador. A base giratória em alumínio proporciona funcionalidade ao mesmo tempo em que contrasta com o estofado. Paulin foi responsável pela criação do mobiliário do gabinete presidencial de François Mitterrand, em 1983.



15) Cadeira Thonet
A cadeira leva o nome de seu criador, Michel Thonet (1796-1871), nascido na Áustria, onde montou o seu primeiro ateliê. Foi o precursor da madeira curvada, já que inventou uma máquina para fabricação em série de móveis com esse tipo de material. O resultado foram milhões de cadeiras Thonet espalhadas pelo mundo. O modelo deu origem ao estilo austríaco - estrutura de madeira e assento trançado.




16) Cadeira Esteirinha
O desenho do casal de arquitetos norte-americanos Charles e Ray Eames é totalmente ergonômico neste clássico, muito utilizado em ambientes corporativos e escritórios domésticos. Os cinco pés em alumínio com rodízios servem de base para o assento que pode variar de tecidos e cores.




17) Cadeira Ouro Preto
Desenhada pelo designer francês radicado no Brasil, Michel Arnoult (1922), essa peça conquistou o prêmio Roberto Simonsen de Desenho Industrial em 1964. A cadeira faz parte da reedição feita pela Atec Original Design de peças da consagrada Mobília Contemporânea, do designer. A cadeira, que fez grande sucesso nos anos 1960 e 1970, permanece atual e perfeita para os pequenos espaços das residências de hoje. É fabricada com eucalipto tingido na cor imbuia.


18) Cadeira Paulistano
Projetada em 1957 pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha (1928), um dos expoentes da arquitetura paulista, esta peça fazia parte do mobiliário do Ginásio do Clube Atlético Paulistano. Marco na história do design contemporâneo no país, ela impressiona pelo seu conceito, assim como pela beleza de suas linhas simples, que garantem elegância e conforto em vários tipos de ambientes."




Fonte: Rosana Ferreira para Redação Terra